5 Perguntas importantes sobre a gengivite

Em se tratando de higiene bucal, alguns problemas podem surgir ou apresentar uma piora que, se não houver cuidados, pode gerar desde pequenas cáries até uma gengivite.

A gengivite é uma inflamação que está presente na gengiva, que é um tecido que possui vasos sanguíneos e reveste o osso além de dar sustentação aos dentes, e que se não for tratada rapidamente pode se tornar algo mais complexo.

Inclusive, a causa desse problema é derivada de uma má higiene bucal, o que resulta em uma placa constituída de bactérias na região da gengiva que pode abranger, ao ponto de, em casos graves, causar danificações nos dentes.

Em casos leves ou no início da descoberta da gengivite, ao fazer procedimentos como um rejuvenescimento labial, os danos que são causados possuem uma reversão mais rápida do que em casos graves.

O surgimento da gengivite

A causa da gengivite tem início a partir dos restos de comida que ficam nos dentes e causam bactérias.

O alimento preso entre o espaço do dente com a gengiva que não é retirado após uma boa higiene bucal, que demanda fio dental e o uso de enxaguantes, se tornam propícios para a doença.

As bactérias começam a utilizar esses restos de alimento como fonte própria para sua nutrição, e com isso acabam se multiplicando ao ponto de que, em grande escala, passam a atacar diretamente a gengiva, iniciando a inflamação do órgão.

O sistema imunológico acaba sendo quase como uma empresa de limpeza hospitalar com o que é desconhecido no organismo, tentando manter limpo.

Como defesa para esse ataque causado pelas bactérias, o sistema de proteção do corpo humano começa a intensificar esse processo de inflamação na gengiva porque tenta combater as bactérias, o que resulta nos sintomas da gengivite.

1 – Quais os principais sintomas da gengivite?

A gengivite pode ser diagnosticada de uma maneira prática pelo próprio portador, como o mau hálito e sangramento na escovação e higienização com fio dental. Além disso, outros sintomas são:

  • Gengiva inchada e com vermelhidão intensa;;
  • Dor e sangramento quando ingere alimentos;
  • Dentes mais longos e gengiva retraída;
  • Sangramento espontâneo.

Na presença destes sintomas em modo leve, a recomendação é melhorar a higiene bucal e reforçar o uso de fio dental, assim como o enxágue, para evitar que haja o acúmulo de alimentos.

Contudo, a presença constante e frequente de sangramentos demanda uma visita ao dentista, para que assim possa iniciar um tratamento com acompanhamento mais adequado. 

2 – Como é o tratamento da gengivite?

O tratamento da gengivite pode ser diferente de caso para caso, como ocorre em um exame médico ocupacional, principalmente considerando que o problema possui diversos estágios.

Em casos mais leves, quando a gengiva está pouco inchada e vermelha, com pouco sangramento e que a placa bacteriana não pode ser vista entre a gengiva e os dentes, o tratamento pode ser feito em casa com uma boa higienização.

Se ao consultar um dentista a placa estiver de uma forma que somente a escovação não resolve, neste caso, uma limpeza bucal feita pelo especialista é o mais recomendado como tratamento.

Realizada com um compressor para dentista e equipamentos para raspagem total da placa, o dentista também pode oferecer dicas que irão melhorar os hábitos de escovação e higiene bucal diária.

Nos casos mais graves da gengivite, a ida ao dentista é quase obrigatória, que pode até mesmo receitar antibióticos para auxiliar a curar as inflamações que estão na gengiva.

Um tratamento básico que serve não somente para a gengivite, como também para tratar outras situações bucais que possam aparecer é a troca da escova de dentes a cada três meses, assim como a escovação diária após cada refeição, com uso de fio dental.

3 – Periodontite e gengivite são a mesma coisa?

Ao se buscar sobre a doença, em alguns casos a periodontite pode ser mencionada ou então servir como um alerta para quem está com gengivite.

A periodontite é uma doença capaz de surgir dos casos mais graves da gengivite, quando, por sua vez, essa não é tratada de forma correta ou então não é diagnosticada a tempo de receber um tratamento adequado.

Sendo uma infecção bacteriana assim como a gengivite, a periodontite é mais agressiva porque atinge os ligamentos e alguns ossos que são responsáveis pela sustentação do dente, podendo ser irreversível e até gerar a perda permanente da arcada dentária.

Neste caso, o tratamento demanda o auxílio de um profissional, uma vez que a corrosão que é feita no osso torna-os fracos ao ponto de cair, na maioria dos casos sozinhos, ou ainda que a remoção seja feita por um dentista.

O que torna ainda mais importante o ato da escovação e da limpeza diária dos dentes assim que realizar alguma refeição, por menor que seja.  

4 – Além da má escovação, o que causa gengivite?

Um detalhe que pode passar despercebido é que há outros meios para que uma pessoa desenvolva a gengivite.

Um desses meios é o hábito de fumar e o uma diabetes não tratada corretamente, além da alimentação rica em açúcar, que pode tornar mais propício para a aparição de cáries. Com isso, o surgimento de bactérias que resultarão na gengivite.

O uso de aparelhos ortodônticos também contribui para o aumento da doença, especialmente os que são fixos nos dentes. Por necessitar de uma limpeza e conservação de clínica completa a cada escovação, se não feita corretamente, pode se desenvolver.

A gravidez também é um fator que colabora para a gengivite por conta das alterações hormonais, porque o hormônio conhecido como progesterona está presente em altos níveis no corpo feminino neste período.

Isso acaba gerando um aumento de fluxo sanguíneo nos tecidos do corpo, incluindo os da gengiva e, por isso, pode acabar resultando em sangramentos.

Dentes desalinhados também se tornam um modo favorável para que a alimentação se acumule entre o dente e a gengiva, originando a placa bacteriana que resulta nos casos de gengivite.

Da mesma maneira que, quando a boca fica seca por muito tempo, pode transformar-se em um ambiente que as bactérias se proliferam, gerando além da gengivite, o tártaro.

Por isso, uma empresa terceirizada de portaria deve sempre ter meios para que o funcionário tenha acesso à água para evitar que eventos assim ocorram no médio e longo prazo. 

5 – O que posso utilizar para melhorar a limpeza bucal?

Utilizar o fio dental após a escovação é uma das recomendações mais utilizadas pelos dentistas. Isto porque, com movimentos certos que parecem “encerar” o dente em seus espaços onde a escova não alcança, gera uma limpeza melhor. 

A fita dental também é recomendada para ajudar na higiene, e por ser mais larga e mais chata que o fio dental, a fita pode ser um instrumento de limpeza tão eficaz quanto o fio.

Já antissépticos bucais, também conhecidos como enxágue bucal sem álcool, é um dos aliados para ajudar na regeneração das regiões que estão danificadas pela gengivite, porque não a agridem de uma maneira mais pesada.

Cremes dentais são o aliado principal na limpeza, funcionando e agindo na saúde ambiental trabalho da boca para que a cavidade não sofra com as ações das bactérias nos restos de comida.

Em caso de sangramentos e tratamentos mais brandos da gengivite, o ideal é utilizar os cremes dentais de cor branca, para ter uma maior percepção, caso haja sangramentos. 

Considerações finais

A gengivite é uma doença que surge com a má escovação, junto às bactérias que se aproveitam dos restos de comida para se alimentarem e se fixarem na região do dente com a gengiva.

Ter uma boa escovação é uma das ações importantes para prevenir a gengivite, como a incineração de resíduos hospitalares para evitar que certas bactérias se proliferam e causem problemas.

Em alguns casos, como mulheres grávidas e indivíduos diabéticos, devem ter uma maior atenção porque a tendência em ter casos de gengivite são um pouco maiores, da mesma forma que uma pessoa que consome muito álcool também se torna mais vulnerável.

A atenção com a saúde bucal deve ser levada a sério para que não chegue ao ponto de se transformar em periodontite, uma condição mais severa derivada da gengivite que pode gerar perda irreversível dos dentes por conta das bactérias e das corrosão nos ossos.

Assim como as cáries e o tártaro, a gengivite é um fator que não deve ser ignorado ao surgir e, por isso, deve-se ter uma atenção na escovação e na saúde bucal para que sejam evitadas e funcionem corretamente.

O que torna ainda mais importante a consciência de que a saúde bucal é de grande importância para o ser humano, e que não deve ser negligenciada para não chegar a casos graves que podem ser evitados com o bom uso da escova de dentes, creme e fio dental. 

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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