Gravidez de risco: Quais são as causas e os cuidados
A gravidez de risco é quando a mulher inicia a gravidez com uma doença ou após alguns exames médicos, consta uma certa probabilidade de desenvolver uma doença na mãe ou no filho durante a gravidez ou no parto.
De modo geral, a gravidez de alto risco se desenvolve em mulheres que já apresentam fatores ou situações de risco antes de engravidar, como hábitos pouco saudáveis ou excesso de peso.
No entanto, a gravidez pode se desenvolver naturalmente e os problemas podem ocorrer a qualquer momento durante a gravidez.
Quando uma gravidez de alto risco é diagnosticada, é importante seguir as orientações do seu médico e fazer todas as consultas e exames de pré-natal, que tendem a ser mais frequentes.
Além disso, é importante levar em consideração a alimentação, o equilíbrio hídrico e os hábitos de vida.
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12 Sintomas de gravidez de risco
Alguns sintomas que podem indicar uma gravidez de alto risco incluem:
Sangramento da vagina;
1. Contrações uterinas com antecedência;
2. Liberação de líquido amniótico com antecedência;
3. Não sentir o bebê mexer por mais de um dia;
4. Tonturas e desmaios frequentes;
5. Dor ao urinar;
6. Inchaço repentino do corpo;
7. Dores de cabeça frequentes;
8. Dor intensa nos braços ou pernas;
9. Ganhar muito peso em pouco tempo;
10. Sensação frequente de sede;
11. Aceleração súbita do batimento cardíaco;
12. Dificuldade para andar.
Ao sentir algum desses sintomas, é recomendável consultar o médico o quanto antes para que a causa possa ser identificada e, assim, iniciar o tratamento mais adequado para evitar complicações para a mulher e para a criança.
Assim que a gravidez de risco for confirmada, é importante que a mulher tenha o acompanhamento de um médico constantemente para que possa ser feita uma avaliação do estado de saúde tanto da mulher quanto do bebê, e em alguns casos é necessário realizar a internação.
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Causas de gravides de risco
1. Pressão alta e pré-eclâmpsia
A pressão arterial elevada durante a gravidez é um problema comum.
A hipertensão arterial durante a gravidez pode ser causada por uma dieta rica em sal, sedentarismo e má formação da placenta.
Isso aumenta o risco de pré-eclâmpsia, ou seja, o aumento da pressão arterial e perda de proteínas, o que pode provocar o aborto espontâneo , convulsões e até morte, quando a situação não é controlada.
2. Diabetes
Uma mulher que é diabética ou que desenvolve a doença durante a gravidez também têm maior probabilidade de ter uma gravidez de alto risco, pois o açúcar elevado no sangue pode atravessar a placenta e atingir o bebê, o que pode fazer com que o bebê fique muito grande e pese mais de 4kg. Um bebê grande dificulta o parto, exigindo uma cesariana, além de ter mais chances de nascer com problemas como icterícia, baixo nível de açúcar no sangue e problemas respiratórios.
3. Gravidez de gêmeos
A gravidez de gêmeos é considerada arriscada porque o útero tem que se desenvolver mais e todos os sintomas da gravidez estão mais presentes. Além disso, há maiores chances de contrair todas as complicações de uma gravidez, principalmente pressão alta, pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e dores nas costas, por exemplo.
4. Consumo de álcool, cigarros e drogas
O consumo de álcool e drogas, como heroína, durante a gravidez atravessa a placenta e pode prejudicar o bebê, causando retardo de crescimento, retardo mental e malformações do coração e da face, por isso é necessário fazer mais exames para verificar como o bebê está se desenvolvendo.
A fumaça do cigarro também aumenta as chances de aborto espontâneo, o que pode ter efeitos no bebê e na gestante, como fadiga muscular, hipoglicemia, perda de memória, dificuldades respiratórias e síndrome de abstinência.
5. Uso de substâncias perigosas durante a gravidez
Certos medicamentos como fenitoína, triantereno, trimetoprima, lítio, estreptomicina, tetraciclinas e varfarina, morfina, anfetaminas, barbitúricos, codeína e fenotiazinas, podem aumentar o risco de gravidez de risco.
Devido aos seus efeitos colaterais, além disso, alguns medicamentos podem passar através da placenta e atingir a criança, o que aumenta o risco de complicações no desenvolvimento.
