veja as 4 dicas de higiene bucal infantil

Com a correria do dia a dia, tem se tornado cada vez mais difícil parar e prestar atenção em algumas demandas de saúde, seja entre os adultos ou entre as crianças. Um exemplo disso é a questão da higiene bucal, que pede muito mais cuidado do que alguns imaginam.

De fato, depois que a criança sai da amamentação e começa a entrar em uma alimentação mais completa, desde a papinha inicial, já é preciso começar a ter algumas cautelas, o que exige uma atenção redobrada por parte dos pais.

Sendo que, por volta dos cinco anos de idade, geralmente a criança já começa a fazer a higiene da boca por conta própria, o que também vai exigir todo um esforço de acompanhamento para ver se ela está fazendo tudo corretamente.

Pouca gente costuma levar em conta, mas manter a boca saudável é algo que pode impactar vários outros órgãos e dimensões da vida da criança. Especialmente porque elas são famosas por comer doces para brindes e outras guloseimas.

Realmente, não se trata de proibir que a criança coma isto ou aquilo, mas certamente é preciso acompanhá-la na higiene da escovação e do fio dental, pois em geral, os menores tendem a fazer uma higiene incompleta e insatisfatória.

Lembrando que as crianças não costumam ter muita paciência, ou mesmo compreender tudo o que está em risco no caso da saúde bucal. Tanto que em uma escolinha há profissionais que precisam ficar de olho nessa dimensão.

Contudo, em casa, vale a mesma regra, para que a criança escove os dentes após qualquer refeição, seja o jantar, o almoço do fim de semana ou após comer salgados para festa infantil no meio da tarde, o que também precisa ser levado em conta.

Sem falar que a própria escolha da escova é algo que já precisa de grande atenção, para que ela tenha o tamanho perfeito, alcance os dentes mais fundos e seja suficientemente macia. O uso de creme dental ou pasta com flúor também pode ser aconselhável.

Até porque, foi-se o tempo em que os especialistas pensavam que bastava fazer a higiene dos dentes, já que as gengivas, a língua e os cantos das bochechas merecem tanta atenção quanto, pois podem ocasionar problemas em caso de má limpeza.

Por essa razão elaboramos este texto, explicando em detalhes não apenas as 4 melhores dicas de higiene bucal do seu pequeno, mas também os problemas que podem surgir caso ela esteja sendo mal-feita, seja por negligência ou desconhecimento.

Um ponto bacana é que é cada vez mais comum ver dentistas e médicos especializados no universo das crianças, tanto com banner infantil personalizado pelas clínicas odontológicas das cidades quanto pela própria internet.

Agora, é hora de complementar esse avanço com os cuidados que o seu próprio filho ou filha merece, já que é fundamental tratar sempre de caso a caso. Da mesma forma, falaremos da importância de fazer consultas recorrentes aos profissionais da área.

Dito isto, se o seu interesse mais urgente e genuíno é compreender de uma vez por todas como tornar a saúde e a rotina da criança algo mais positivo, por meio de dicas simples que qualquer um pode pôr em prática, basta seguir adiante na leitura.

Por que levar isso a sério?

Antes de tudo, é preciso aprender a identificar se já não tem algo de errado acontecendo com a saúde bucal do seu filho ou filha. Claro que, se houver algo muito grave, é provável que a criança reclame de dor, mas nem sempre esse alerta ocorre.

Podem acontecer vários quadros sem que haja uma dor saliente, de modo que se o pai não ficar de olho o risco da criança não perceber e o quadro piorar é muito grande.

Também está aí a importância de ler sobre o assunto, assistir vídeos explicativos e seguir as orientações de profissionais da área, tal como uma mãe que faz aulas para gestantes, e que depois que o filho desmama, precisa aprender a lidar com a saúde bucal dele.

Basicamente, é preciso averiguar todos os dias a língua, a parte interna das bochechas, os lábios, a garganta e até o céu da boca. As feridas ou lesões que podem surgir caso haja um problema são mais ou menos as seguintes:

  • Alguns inchaços;
  • Placas esbranquiçadas;
  • Algumas manchas;
  • Placas avermelhadas;
  • Caroços.

Também há outros pontos que podem ajudar na identificação de problemas graves. Por exemplo, o mau hálito, que pode ir desde um caso esporádico de ingestão de alimentos com mais alho e cebola, até problemas graves nos rins e no fígado.

O problema da falta de produção de saliva à noite também é algo que pode trazer problemas à saúde bucal. Outro ponto que ajuda identificar problemas é o surgimento de cáries, que alguns pensam que pode ocorrer apenas pela ingestão de doces.

Na verdade, o excesso de carboidrato, como pipoca, chocolate, macarrão, arroz e até mel e açúcar, também podem ocasionar cáries. Além de que a simples escovação malfeita já traz esse risco, independentemente de qual seja a dieta da criança.

A gengivite, caracterizada pela inflamação de parte da gengiva, é uma placa bacteriana que também sinaliza problemas, pois consiste na colonização de bactérias na boca, sobretudo nas regiões que são mais difíceis de acessar com a escova ou o fio dental.

Como dito no início, algumas doenças sistêmicas podem ser identificadas logo no início caso haja esse cuidado redobrado em prestar atenção na higiene bucal da criança. Até porque, esse exame rotineiro é apenas visual e rápido, sem causar nenhuma dor.

1. Como fazer a escovação

Deixar a criança escovar os dentes sozinha é um ponto importante em termos de desenvolvimento humano e crescimento da responsabilidade.

Contudo, isso não pode ser confundido como simplesmente “largar” nas mãos delas a responsabilidade da higiene bucal. Até porque poucas são as crianças que fazem uma escovação correta, mas os próprios adultos costumam fazer errado.

Se vemos uma comunicação visual supermercado de marcas de pasta de dentes percebemos apenas a importância de cuidar da higiene bucal, mas não necessariamente ela vai ensinar em detalhes o que deve ser feito e como fazer.

Por exemplo, o próprio ângulo em que posicionamos a escova em relação à gengiva é algo que pode fazer toda diferença. O indicado é manter em 45 graus, pois assim todo depósito de placas e bactérias acaba sendo retirado.

Além disso, depois é preciso pensar nas superfícies que compõem o dente. Não basta escovar a base dele na gengiva, embora seja fundamental.

Pense também na parte mastigatória, que é a superfície de cima, também complicada em termos de risco de acúmulo de sujeira. Do mesmo modo, é preciso escovar com suavidade e repetição, para não causar feridas com a própria limpeza.

2. Vá além dos dentes

Outro ponto fundamental da higiene bucal é que não basta pensar apenas nos dentes, como já referido acima e agora detalhado neste tópico.

Na prática, o próximo ponto fundamental após a limpeza dos dentes é a escovação da língua, que pode acumular placas e bactérias.

De fato, se pudéssemos ver uma foto ampliada de uma língua em painéis fotográficos, perceberíamos que ela é composta de microfissuras e sulcos naturais.

Daí a necessidade de escová-la bem, o que inclui não apenas o esforço diário, mas também a escolha da escova. Hoje, algumas têm a cabeça dupla, com cerdas para os dentes e outras para a limpeza da língua, o que pode facilitar bastante esse esforço.

3. O que fazer depois de escovar?

Ademais, muitas pessoas pensam que apenas a escova já basta para a higienização de uma criança, sem considerar que, depois que ela entra com alimentação normal, as demandas dela passam a ser as mesmas de um adulto.

Ou seja, as gengivas delas também acumulam placas e bactérias que só podem ser extraídas eficientemente por meio de fio dental.

Tanto que se você reparar em propagandas ou na letra caixa iluminada de uma loja que vende esse produto, verá que muitas têm fotos de crianças utilizando o artigo.

O indicado é que seja aplicado um fio de 45 cm, justamente para que haja maior controle dele e não ocorram fissuras e feridas. Depois, outro artigo insubstituível é o dos enxaguantes bucais, que acessam regiões impossíveis para a escova e o fio dental.

4. Quando levar ao profissional?

Por fim, a indicação sobre o acompanhamento profissional é que, após o surgimento dos primeiros dentinhos, não se espere mais que 6 meses para levar a criança ao dentista.

Só esse profissional pode indicar se já é hora de entrar com fio dental, enxaguante e daí em diante. Além disso, ele é quem faz a vistoria de demandas paralelas, como a eventual necessidade de colocar aparelho.

De fato, esse profissional tem a experiência e os equipamentos necessários, além de que pode mandar um motoboy para delivery trazer qualquer dispositivo de que precise para fazer uma análise mais acurada da saúde bucal do seu filho, evitando problemas futuros.

Conclusão

A higiene bucal infantil é tão importante quanto a adulta, embora haja uma percepção popular de que as crianças não precisam de tantos cuidados assim.

Por isso mesmo, com as informações básicas e as dicas práticas que trouxemos acima, vai ficar muito mais fácil e mais seguro prestar atenção nessa dimensão fundamental do seu pequeno.Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.